quarta-feira, agosto 29, 2007

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quarta-feira, agosto 15, 2007

Jack Kerouak




August 15, 2007, 12:28 am
‘On the Road’ at 50

By The New York Times

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Published 50 years ago, “On the Road” still sells about 100,000 copies a year in various paperback editions, according to Viking. And while its era as a counterculture standard-bearer may have passed, it has far outlasted many other cult classics.

Viking is releasing a 50th-anniversary edition on Thursday (the original came out Sept. 5, 1957), and is also publishing, for the first time in book form, the original version that Kerouac typed on a 120-foot-long scroll and a new analysis by John Leland, a reporter at The New York Times, titled “Why Kerouac Matters: The Lessons of ‘On the Road’ (They’re Not What You Think).”

What do you think are the lessons of ‘On the Road’?


Listen!!! Lessennn
http://www.learnoutloud.com/Sale-Section/Literature
/Contemporary-Literature/On-The-Road/16152#


Ainda fundamental, "On the Road" faz 50 anos

Motoko Rich e Melena Ryzik

The New York Times

Entre os livros mais vendidos nos Estados Unidos em 1957 estão "Peyton Place" ("A Caldeira do Diabo", em português), de Grace Metalious, e "On the Road" ("Pé na Estrada"), de Jack Kerouac.

Ambos foram marcos culturais: "Peyton Place" como um precursor da moderna novela de televisão e "On the Road" como conclamação à Geração Beat e, mais tarde, como a bíblia underground das décadas de 1960 e 1970. Hoje em dia "Peyton Place" é visto pela maioria dos especialistas como uma mera curiosidade histórica, mas "On the Road", que comemora os 50 anos da sua publicação, ainda conta com uma vida vibrante nos currículos dos cursos de inglês nas faculdades e nas listas de leitura de verão das escolas de segundo grau, bem como nas mochilas dos jovens viajantes.

"É um livro que envelheceu de uma forma legal", afirma Martin Sorensen, gerente da livraria Kepler's Books and Magazines em Menlo Park, na Califórnia. "Um número 'notável' de cópias ainda é vendido todos os anos na loja. Certamente mais do que a média para um livro de 50 anos de idade".

O autobiográfico "On the Road", um fluxo de consciência, segue Sal Paradise (um personagem baseado em Kerouac) e Dean Moriarty (baseado em Neal Cassady, amigo de Kerouac) enquanto eles ziguezagueiam pelos Estados Unidos, bebendo, ouvindo jazz e paquerando.

A editora Viking está lançando uma edição de 50 anos de aniversário do livro na próxima quinta-feira (o original foi lançado em 5 de setembro de 1957) e está publicando, pela primeira vez em formato de livro, a versão original que Kerouac datilografou em um pergaminho de 36 metros de comprimento, juntamente com uma análise feita por John Leland, um repórter do "New York Times", intitulada "Why Kerouac Matters: The Lessons of 'On the Road' (They're Not What You Think) ["Por Que Kerouac Tem Importância: As Lições de 'Pé na Estrada' (Elas Não São Aquilo que Você Pensa)"]. A editora Library of America incluirá "On the Road" em uma coletânea de "romances pé na estrada" de Kerouac que será publicada no mês que vem. E a Biblioteca Pública de Nova York prestará homenagem ao autor em novembro com uma mostra do pergaminho original e outros materiais do arquivo Kerouac.

Embora grande parte desse material atraia principalmente os aficionados da Geração Beat, "On the Road" continua tendo uma ampla importância cultural, especialmente para os jovens. Devido em parte às tarefas escolares, cerca de 100 mil cópias do livro são vendidas anualmente em várias edições em brochura, segundo a Viking. E embora a sua era como a bússola padrão da contracultura possa ter terminado (é difícil continuar sendo um militante da contracultura quando se é exibido em propagandas da Gap, como ocorreu com a imagem de Kerouac na década de 1990), o livro durou muito mais do que vários outros clássicos do cult.

Parte do motivo para que o livro mantenha-se firme e forte é o fato dos artistas populares continuarem a citá-lo (a produção de uma nova versão cinematográfica, dirigida por Walter Salles, que fez "Diários de Motocicleta" ["The Motorcycle Diaries", EUA, 2004], deverá ter início no começo do ano que vem). Todo mundo, de Bob Dylan aos Beastie Boys, foi inspirado por Kerouac. Mais recentemente, o Hold Steady, um grupo de indie rock, citou "On the Road" no seu álbum "Boys and Girls in America".

"Com a sua imagem de bad boy e a ética de trabalho irrestrita, Kerouac é como a versão rock and roll de um escritor", afirma Joe Landry, 31, o vocalista da banda Antecedents, de Portland, no Oregon. Assim como diversos outros grupos, o Antecendents aponta Kerouac como uma das suas influências na webpage da banda no MySpace.

Erick Barnum, gerente da livraria Northshire Bookstore em Manchester Center, no Estado de Vermont, diz que sempre mantém seis exemplares do livro à mão, um número bem superior ao de outros livros tão antigos. "Esse é um livro que a livraria precisa ter nas prateleiras, ou então alguém vai gritar: 'Como é que vocês não têm On the Road, de Kerouac?'", diz ele.

Mas ter o livro disponível pode ser difícil: entre os membros do universos dos livros, "On the Road" é conhecido por ser um alvo freqüente de furtos, afirma Robert Contant, um dos proprietários da livraria Saint Mark's Bookshop, em Nova York. Contant, que diz ter vendido 36 exemplares do livro desde março - um número que "a maioria dos escritores contemporâneos invejaria" - mantém os livros de Kerouac guardados em uma caixa perto do balcão de informações, de forma que eles possam ser monitorados pelos funcionários. "O livro tem um grande valor nas ruas devido à imagem marginal", diz ele. "E para os jovens que vêm para Nova York existe uma idéia romântica a respeito da era beatnik".

Jacob Silberberg/The New York Times
Manuscrito original de "On the Road", com 36,5 metros de comprimento

Penny Vlagopoulos, uma aluna de pós-graduação da Universidade Columbia (universidade na qual Kerouac estudou), que dá aulas sobre o livro lá e na Universidade de Nova York, diz: "Ainda acho que esse romance é um rito de passagem. Toda essa idéia da liberdade da estrada aberta ainda está bastante viva para os jovens".

Michael Heslop, 30, diz ter lido "On the Road" pela primeira vez como aluno do último ano do segundo grau e que relê o livro de dois em dois anos. Em 2004, ele abriu o Kafe Kerouac, um café, loja de discos, livraria e espaço de apresentações artísticas em Columbus, no Estado de Ohio. "Eu queria que o nome do estabelecimento fosse o de um escritor norte-americano que eu admirasse", conta Heslop. "Jack Kerouac parecia ser a essência do café independente underground, mais do que Hemingway ou Mark Twain". (Ele também serve uma curiosa bebida Kerouac, à base de avelã, menta e leite. "É difícil batizar café preto puro com o nome de alguém", diz Heslop.)

Em verdadeiro estilo beat, o Kafe Kerouac organiza sessões de leitura de poesias e de apresentação de músicos, e atrai uma multidão de universitários. Nina Hernandez, 23, uma funcionária do café, leu "On the Road" pela primeira vez um ano atrás. "Gosto do fato de ele não ter se norteado por regras. Ele simplesmente colocou todas as convenções de lado e escreveu aquilo que estava pensando", diz ela.

Mas Hernandez, estudante de engenharia industrial, também diz que nunca tinha ouvido falar de Kerouac até ter começado a trabalhar no café. E, ela observa, o livro tem as suas falhas: "Às vezes eu o acho um pouco prolixo".

Nos meios acadêmicos, "On the Road" tem uma reputação mista. "Não creio que o livro seja levado a sério pela maioria dos acadêmicos e críticos literários", afirma Bill Savage, professor do departamento de inglês da Universidade Northwestern, na qual dá aulas sobre "On the Road" há duas décadas. "Mesmo assim, os meus alunos sentem uma conexão bastante pessoal com o livro. Os estudantes de graduação são capazes de fato de se identificar com ele porque vivem em um mundo muito marcado pelas mídias, no qual há a Internet, o telefone celular e o iPod. Existem tantas maneiras pelas quais o indivíduo não está de fato no lugar em que se encontra, e Kerouac diz respeito a estar no local exato em que se está".

Porém, alguns alunos rejeitam o livro, taxando-o de ultrapassado. Ann Douglas, uma acadêmica beat que dá aulas sobre o livro há mais de 25 anos na Universidade Columbia, reconhece que os alunos não o aceitam como um "evangelho". "Eles o criticam sob diversos ângulos diferentes, descobrindo, por exemplo, que o autor é condescendente com os mexicanos e as mulheres".

Mas Douglas diz que o seu seminário sobre o movimento Beat conta com um número de candidatos seis vezes maior que o de vagas, e que o livro ainda tem um forte impacto, em parte porque ela dá aos seus alunos a tarefa de escrever um ensaio autobiográfico com o estilo espontâneo que Kerouac tornou famoso.

"Invariavelmente, os alunos criam os melhores textos de suas carreiras", diz ela. "É uma conclamação para deixar de lado o temor quanto ao que as outras pessoas dirão e o que a família espera, e encontrar uma voz que seja realmente aquela do aluno".

Na livraria City Lights Books, um marco literário de São Francisco (ela vende mil cópias de "On the Road" por ano), Lawrence Ferlinghetti, o poeta beat, editor e co-fundador do estabelecimento, demonstra espanto com o sucesso contínuo do livro.

Ferlinghetti, 88, contrasta o trabalho de Kerouac com "Look Homeward, Angel", de Thomas Wolfe, que, segundo ele, "é o tipo de livro que você lê quando tem 18 anos e acha maravilhoso, mas quando o relê aos 35 ou 50 anos, fica embaraçado devido ao estilo exageradamente romântico e a exuberância floreada".

Mas, tendo lido "On the Road" quando o livro foi lançado e ele tinha pouco mais de 30 anos, e o relido no mês passado, Ferlinghetti afirma: "Pode-se dizer que 'On the Road" ainda tem a mesma mágica".

Tradução: UOL

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segunda-feira, agosto 13, 2007

ai pensador tem fome de quê!?


Photo by © Leo Munhoz /RBS


"sabe sangue bom, aqui em são paulo é diferente, carioca entra na frente e acha que vai pegar o pão na minha frente. Carioca não sabe fazer rap e tenta inventar rap com samba. Cabeludo sai da minha frente pq em sampa a pegada é diferente"

Só pq o Gabriel O Pensador que aliás manda bem, mas pegou o pão na minha frente!

mc batista me representou

e no como nao h´ nada melhor que um dia após o outro, cada faz seu corre pelo seu pão!

( antes que alguém queira dizer que to ligando a img do mano a imgs dos manos, desbaratina!, pois essa foto aí é duca pra ilustrar quem tem fome de quê!)

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quarta-feira, agosto 08, 2007




„Wenn ich irgendeinem Geschenk dich lassen könnte,
das Gefühl der Liebe zum Leben der Menschen würde beleuchtet gehen.
Die Gewissenhaftigkeit, zum alles zu erlernen, was in ihm sie bis Masse unterrichtet wurde.
Es würde an sich die Störungen, die festgelegt worden waren, als Signale erinnern
damit mehr sie nicht wieder geschehen wurden.
Die Kapazität, neue Wege zu wählen.
Sie würde für dich, wenn sie könnte, der Respekt gehen, was sie unentbehrlich ist:
sie alem des Brotes, der Arbeit und der Tätigkeit.
E, wenn ganz mehr, die es ermangelte, denn du ich gehen würde, wenn ich könnte, ein Geheimnis. Innerhalb sich die Antwort genau suchen, zum des Ausganges zu finden. „- Mahatma Ghandi

“If I could leave some gift you,
the feeling of love to the life of the human beings would leave lighted.
The conscience to learn everything what in it was taught them by the time measures.
It would remember the errors that had been committed, as signals
so that more they were not happened again.
The capacity to choose new routes.
It would leave for you, if it could, the respect what it is indispensable:
they alem of the bread, the work and the action.
E, when all more it lacked, for you I would leave, if I could, a secret. To search in the interior of itself exactly the reply to find the exit. “- Mahatma Ghandi

"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída." - Mahatma Ghandi

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terça-feira, agosto 07, 2007



Classe Média
Max Gonzaga
Composição: Max Gonzaga

Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida

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