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Norte-americana é punida por levar usuária do MySpace ao suicídio
Por IDG News Service/EUA
Publicada em 27 de novembro de 2008 às 12h31
Atualizada em 27 de novembro de 2008 às 12h37
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São Francisco - Mulher passará um ano na prisão e pagará US$ 300 mil pelas acusações de mau comportamento. Defesa recorreu da decisão judicial.
Uma norte-americana acusada de criar um perfil falso no MySpace para atormentar uma garota que, mais tarde, cometeu suicídio foi condenada sob três acusações de mau comportamento e absolvida de punição criminal.
Um júri da Califórnia, nos Estados Unidos, condenou Lori Drew por acessar ilegalmente um computador e criar uma conta no MySpace sob nome fictício, informa um porta-voz do júri, Thom Mrozek.
A mulher passará um ano na prisão e deverá pagar 100 mil dólares de multa para cada uma das três acusações. Caso Lori não tivesse sido absolvida das acusações criminais, poderia pegar até cinco anos de prisão.
A defesa recorreu da sentença e um novo julgamento ocorrerá em 29 de dezembro. Além disso, pediu que o caso seja "esquecido". Devido às pendências, ainda não foi estabelecida uma data para a sentença final.
O perfil falso criado por Drew era de um garoto adolescente de boa aparência chamado "Josh Evans". Ele tinha uma foto encontrada na internet a fim de atrair a garota para um relacionamento online e, em seguida, ridicularizá-la.
"Josh" terminou o relacionamento com a garota de 13 anos de idade chamada Megan Meier, que logo após se enforcou. O plano foi criado após a filha de Drew se desentender com Meier.
Autoridades de Missouri, onde o incidente aconteceu, não proseguiram no caso mas um procurador da Justiça de Los Angeles sim, buscando a acusação de que Drew acessou ilegalmente servidores do MySpace.
Configurando uma conta sob um nome fictício, ela violou os termos de serviço do MySpace, afirmou Mrozek. Ele disse, porém, que o caso não é sinal de uma repressão generalizada de contas "fake" na internet.
"Nunca tivemos pretensão alguma de que isso se torne um tsunami de acusações relacionadas a pessoas que criam nomes diferentes na internet. É um caso único que tem conseqüências muito trágicas e, depois de uma profunda revisão, pensamos que merecia ser indiciado", completou Mrozek.
Stephen Lawson, editor do IDG News Service, EUA
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Norte-americana é punida por levar usuária do MySpace ao suicídio
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Uma norte-americana acusada de criar um perfil falso no MySpace para atormentar uma garota que, mais tarde, cometeu suicídio foi condenada sob três acusações de mau comportamento e absolvida de punição criminal.
Um júri da Califórnia, nos Estados Unidos, condenou Lori Drew por acessar ilegalmente um computador e criar uma conta no MySpace sob nome fictício, informa um porta-voz do júri, Thom Mrozek.
A mulher passará um ano na prisão e deverá pagar 100 mil dólares de multa para cada uma das três acusações. Caso Lori não tivesse sido absolvida das acusações criminais, poderia pegar até cinco anos de prisão.
A defesa recorreu da sentença e um novo julgamento ocorrerá em 29 de dezembro. Além disso, pediu que o caso seja "esquecido". Devido às pendências, ainda não foi estabelecida uma data para a sentença final.
O perfil falso criado por Drew era de um garoto adolescente de boa aparência chamado "Josh Evans". Ele tinha uma foto encontrada na internet a fim de atrair a garota para um relacionamento online e, em seguida, ridicularizá-la.
"Josh" terminou o relacionamento com a garota de 13 anos de idade chamada Megan Meier, que logo após se enforcou. O plano foi criado após a filha de Drew se desentender com Meier.
Autoridades de Missouri, onde o incidente aconteceu, não proseguiram no caso mas um procurador da Justiça de Los Angeles sim, buscando a acusação de que Drew acessou ilegalmente servidores do MySpace.
Configurando uma conta sob um nome fictício, ela violou os termos de serviço do MySpace, afirmou Mrozek. Ele disse, porém, que o caso não é sinal de uma repressão generalizada de contas "fake" na internet.
"Nunca tivemos pretensão alguma de que isso se torne um tsunami de acusações relacionadas a pessoas que criam nomes diferentes na internet. É um caso único que tem conseqüências muito trágicas e, depois de uma profunda revisão, pensamos que merecia ser indiciado", completou Mrozek.
Stephen Lawson, editor do IDG News Service, EUA
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